domingo, 24 de outubro de 2010

Britânicos vigiados por toda a União Européia

O Reino Unido é um país que já se destaca pela quantidade de câmeras instaladas pela cidade. Ainda assim, o novo site inglês, o Internet Eyes, pretende dar a qualquer cidadão da União Européia o direito de vigiar imagens de estabelecimentos privados, afim de que “atividades suspeitas” sejam denunciadas.
A idéia é que os usuários possam acessar algumas câmeras instaladas em espaços comerciais do Reino Unido, para denunciar roubos, assaltos, etc. Aquele que identificar tais atividades poderá ganhar até mil libras. Segundo Tony Morgan, gerente do site, os usuários poderão visualizar até quatro câmeras ao mesmo tempo, e dar um sinal de alerta aos ambientes vigiados - caso algo estranho esteja acontecendo. A partir daí, o dono ou vendedor da loja, tomará as medidas que considerar adequadas. Para Morgan, não há porque criticar a nova ideia, já que estas câmeras já estão instaladas e a novidade seria “apenas” possibilitar um maior acesso a tais imagens.
O site ainda não começou a funcionar, e só poderá depois de se adaptar às exigências feitas pelo governo inglês. Ainda assim, algumas ONGs estão criticando a ideia proposta pela Internet Eyes. A No To CCTV considera que o governo esta permitindo o lucro privado em detrimento da privacidade dos cidadãos britânicos. E a Privacy International diz que o site não terá como controlar quem está tendo acesso às imagens e o que será ser feito com elas. Por outro lado, um cidadão entrevistado pela BBC diz considerar um dever da sociedade assistir a estas câmeras, e que ele mesmo o faria para combater a criminalização.

Fonte: Revista Carta Capital, 13 de Outubro de 2010, número 617.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Canadá quer controle sobre dados do BlackBerry

Cientistas canadenses do Laboratório de Cidadania da Universidade de Toronto lançaram um projeto, entitulado RIM Check, com o objetivo de acompanhar o tráfego de dados do BlackBerry na rede codificada da Research In Motion (RIM). A idéia baseia-se em países que recentemente conseguiram obter maior acesso as informações, como a Índia e os Emirados Árabes Unidos, por exemplo.
De acordo com os pesquisadores, "o projeto é inspirado em uma grande necessidade de se monitorar as atividades dos atores do setor privado que operam no ciberespaço". A RIM nega comentar qualquer tipo de negociação com países específicos, entretanto afirmou que " não pode acessar os dados de empresas e que não vai alterar a arquitetura de segurança de seus serviços corporativos"
Transmissão de dados através de aparelhos de empresas concorrentes, como a Apple e a Nokia, podem ser mais facilmente acessados através da rede de uma operadora.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Identificador do iPhone rastreia usuários


O Unique Device Identifier (UDID) é um identificador único presente em cada iPhone, iPad ou iPad Touch, que não pode ser modificado nem sequer remevido. O problema é que após um estudo realizado pelo especialista em segurança, Eric Smith, ficou comprovado que cerca de 70% dos aplicativos instalados nos celulares transmitem UDID.
Segundo Smith, "o UDID é mais útil para rastrear o comportamento do usuário. Eu vi vários sistemas de rastreamento de publicidade e o comportamento que usam o UDID sem o conhecimento ou consetimento do usuário". Contudo, diferentemente de um cookie de navegação - que pode ser facilmente excluído - o UDID é eterno, garantindo o rastreamento do aparelho de alguma forma. 
Questionada, a Apple ainda não comentou o assunto. Para Smith, cabe a empresa desativar o UDID ou camuflá-lo de alguma forma, para proteger seus usuários. Entretanto, ele afirma que a própria empresa faz uso do "serviço" para sua plataforma de anúncios, a iAd.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Guerra e vigilância no ciberespaço

Redução do espaço e do tempo é uma das características popularmente tratada quando o assunto é internet e comunicação. Neste meio, tudo parece ter ficado mais próximo, mais “alcançável”. Independente de ser bom ou ruim o fato é que, no ciberespaço, não apenas a comunicação ultrapassou estes seus limites anteriores, mas também diversos outros setores da sociedade.




O conflito entre Estados e as guerras, também sofrem suas mudanças. Líderes de todo o mundo têm dado mais atenção às ameaças que ciberespaço provoca. Vírus que podem, por exemplo, atacar sistemas ou capturar informações a fim de prejudicar determinado Estado. Seria então uma outra guerra, uma guerra cibernética, mas que também possui força para prejudicar um país e realizar pressões diplomáticas e econômicas.

Hoje, o ciberespaço pode funcionar como arma de espionagem, uma arma política. Fato que tem aumentado a vigilância nas redes, buscando evitar infiltrações. Nesta guerra, o espaço e o tempo também não são um limite para que ela possa se desenrolar. Assim como os acordos mundiais de paz, também tem se feito necessário que existam "normas corretas de comportamento no ciberespaço para os estados responsáveis", segundo Iain Lobban, diretor da agência britânica de inteligência de comunicações.

Fonte: http://veja.abril.com.br/

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Usuário terá maior controle de dados no Facebook

Nesta quarta-feira, 06, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, revelou uma série de novas ferramentas que irão permitir aos usuários um maior controle sobre suas informações pessoais. Além disso, elas também ajudarão a interagir com um grupo reduzido de amigos na rede.
Há alguns anos o Facebook vem recebendo duras críticas quando o assunto é privacidade. A rede, que possui cerca de meio bilhão de usuários espalhados por todo mundo, sofre com denúncias de violações e vazamentos de arquivos e dados pessoais.



domingo, 3 de outubro de 2010

Índia conquista acesso parcial ao BlackBerry Messenger

A RIM (Research In Motion's), fabricante do smartphone Blackberry, cedeu a pressão do governo indiano e disponibilizou o acesso manual ao seu serviço de mensagens instantâneas. Além disso, a empresa também prometeu automatizar o serviço até 1° de janeiro de 2011, permitindo, com isso, que as autoridades do país monitorem as informações em tempo real.
Recentemente, o governo da Índia vem demonstrando preocupação com o uso dos serviços do BlackBerry, que poderiam causar instabilidades políticas e sociais e, a partir de então, ameaçaram bloquear o smartphone, caso não tivessem acesso aos dados vinculados. Contudo, a empresa canadense ainda não confirmou se permitiu, de fato, o monitoramento dos dados pelas autoridades indianas.